Nos últimos dias ocorreu um verdadeiro surto de Covid que atingiu especialmente a creche Central da USP, com diversas(os) funcionárias(os) testando positivo. Diante da situação, e com as dificuldades encontradas por essas(es) colegas para conseguir atendimento no HU ou na UBAS, no 6/9 o superintende de saúde da USP, o Prof. Paulo Lotufo, soltou um comunicado para as direções de unidade orientando que os trabalhadores que tivessem com teste positivo para Covid não procurassem atendimento nos equipamentos de saúde (considerando que os casos são leves), e que poderiam utilizar a justificativa de autodeclaração que era utilizada até o início desse ano.
No entanto, aparentemente o superintende esqueceu de combinar com os “russos”, que nesse caso deve ser o DRH, que no dia seguinte publicou uma “retificação”, que era praticamente o oposto do comunicado anterior. Nessa “retificação”, a orientação era pra procurar atendimento médico e que o procedimento de afastamento não seria a autodeclaração, mas os regulares (isto é, licença médica mediante apresentação de atestado). Ocorre que esse bate cabeça da administração fez com que o novo comunicado saísse no feriado, o que na prática fez com que ele fosse conhecido mesmo na segunda-feira, 11/9. Nesse meio tempo, os trabalhadores com Covid foram orientados por chefias a ficarem em casa, de acordo com o comunicado anterior. No meio dessa confusão, não podem ser as(os) trabalhadoras(es) a pagar o pato!
Nesse sentido, exigimos que a situação da frequência de todas e todos que testaram para Covid nesse período sejam regularizadas, sem nenhum prejuízo para a(o) funcionária(o)!
Além disso, fica evidente que a Covid ainda é uma realidade, e que a Universidade precisa reestabelecer protocolos para enfrentar situações como essa, de modo a preservar os funcionários e não colocar em risco pacientes com outras doenças que estejam nos equipamentos de saúde.