Conforme já divulgamos no último período, no 8º Congresso dos trabalhadores da USP, debatemos a situação financeira do sindicato e as medidas necessárias para defender nosso instrumento de luta. Assim, definimos instituir, de forma excepcional, a Contribuição Negocial, com o único objetivo de sanar as dívidas financeiras contraídas em anos anteriores, fruto de repressões que nossas lutas sofreram e da queda de sócios causada pelo PIDV e formar um pequeno fundo de greve/mobilização. Essa medida, que reforçamos seu caráter excepcional, é a forma que encontramos de garantir a existência do nosso instrumento de luta.
De acordo com a legislação vigente, esta questão precisa ter a aprovação da categoria em Assembleia, e constar em Acordo Coletivo. Após algumas projeções, definimos a proposta que já veiculamos, de estabelecer uma cobrança total referente a 4% da remuneração dos funcionários que não são associados ao sindicato. Esse montante será parcelado, sendo 1% durante 4 meses. Importante destacar que há o direito de oposição garantido pela lei.
Buscamos debater esse tema nas reuniões de unidade, assembleias na capital e no interior, demonstrando a importância de defendermos nosso instrumento de luta. Com isso, reforçamos o chamado à categoria que reconhece a força do nosso sindicato e da nossa luta, a se sindicalizar ou a contribuir financeiramente com o sindicato.
Após colocarmos o tema nas primeiras reuniões de negociação com a Copert, apresentamos uma proposta de cláusula sobre este tema, detalhando como será efetuada e quais os detalhes para o exercício do direito de oposição. Compartilhamos abaixo o teor completo da proposta, que passará por revisão da COPERT, que está sendo submetida às nossas assembleias, que ocorrerão entre os dias 19 e 26 nos campi do interior e dia 26 na Capital.