Na última semana, a Adusp publicou e foi replicado amplamente pela mídia, a ação movida pelo Ministério Público contra a reitoria, em especial em relação a vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda que completou 75 anos em 2023, mas continuou no cargo recebendo a verba de R$ 2.144,26, além da aposentadoria integral e os benefícios. Qualquer funcionário da USP, inclusive docentes, saem da universidade com 75 anos. Os professores podem continuar como docentes sênior, sem receber nada para tanto a não ser o VA.
Não é de se espantar que na USP, a lei é seletiva. Em nome de “cumprir a lei” 40 trabalhadores das embarcações do Instituto Oceanográfico foram demitidos sem direitos, apesar de anos de trabalho na universidade. Isso sem contar os inúmeros argumentos que recebemos da Procuradoria Geral da USP que é muito sagaz em impedir qualquer brecha para garantir os direitos para os trabalhadores. Para o alto escalão, qualquer contorcionismo é pouco para justificar o injustificável. Aqueles que recebem os maiores salários da USP, inclusive maior que o salário do governador, mantém seus privilégios e não largam o osso. Para nós, inimigos do REItor, a dura e fria lei, ou até contra a lei se for necessário, para atacar os direitos dos trabalhadores.