Audiência na Câmara Municipal de Bauru demonstrou que os bauruenses e os funcionários do HRAC exigem do reitor e do governador do Estado que o Centrinho fique na USP!!!

No dia 16 de março de 2022, participaram da Audiência Pública, convocada e coordenada pela Vereadora Estela Almagro (PT) na Câmara Municipal de Bauru, a população, pais e pacientes de todos os Estados brasileiros e de Bauru, SINTUSP, ADUSP, DCE Livre da USP, Atlas LipCast de Portugal, Ouvidoria do HRAC, Rede PROFIS, PSOL, Prof. Arsenio Sales Peres, PSTU, MRT – Movimento Revolucionário dos Trabalhadores, Central Sindical Popular – CSP/CONLUTAS, Conselho Estadual de Saúde de São Paulo, Coletivo Butantã na Luta (movimento popular em defesa do HU e Saúde no Bairro do Butantã em São Paulo), Deputado Estadual Carlos Giannazi, vereadores de Bauru, Professores da FOB e os grandes guerreiros,  funcionárias(os) do Centrinho. Em conjunto, todos participantes expressaram o que eles querem do Reitor da USP (Professor Carlos Gilberto Carlotti Junior) e do Governador do Estado de São Paulo: QUE O CENTRINHO FIQUE NA USP!

A AUSÊNCIA do Superintendente do HRAC e da “Cidinha” (CADÊ A CIDINHA?) demonstram que ambos não têm interesse em debater o tema e prestar explicações à população de como negociaram o Centrinho em troca da Faculdade de Medicina, do Hospital das Clínicas e do PODER.

Também foram convidados, mas não compareceram, os Secretários de Saúde e o representante do governo: o que é estranho, pois estamos em um ano eleitoral. Mas provavelmente, ao chorarmos pela morte do Centrinho, que será apenas uma Clínica do HC, eles deliciaram-se com a propaganda da eleição presidencial, em cima da Faculdade de Medicina e do Hospital das Clínicas, como sempre fizeram com o Centrinho. Deveriam comparecer, para reafirmarem à população que manter o HRAC na USP depende apenas do reitor da USP, ou MENTIRAM para o Alexandre Pittoli (radialista que encabeça a luta em defesa do Centrinho na rádio Jovem Pan de Bauru) e não quiseram enfrentar a população, pacientes e familiares. O GOVERNO FAZ PARTE DO CONVÊNIO ASSINADO ENTRE SECRETARIA DE SAÚDE E A USP, portanto, o governo deveria renunciar ao Convênio, mas não o fará, pois passou a “batata quente” para o reitor da USP.

Não esqueçamos que a Professora Cidinha ganhou a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, um cargo na COP (Comissão de Orçamento e Patrimônio) da USP e na Fundação USP e possibilidades que a levaram a ser candidata à vice-reitora, numa chapa que concorreu às eleições para reitor em 2021, derrotada (merecidamente) pelo atual reitor. Agora o Prof. Carlotti, o reitor que se diz do “diálogo”, terá que ser pressionado por todos para que reverta esse processo destrutivo, que levará o hospital ser gerido por uma Organização Social.

A desvinculação do HRAC da USP ocorreu na gestão de ZAGO, reitor que projetou o desmonte da USP, tentando descartar creches, dois Centros de Saúde Escola, Hospital Universitário-USP e o HRAC. Os trabalhadores da USP, de todos os Campi fizeram 100 dias de Greve em busca de salários e contra o desmonte proposto por ZAGO. Em Bauru, 36 funcionários entraram em Greve, tiveram seus salários descontados e enfrentaram, através do debate, a personagem que ajudou o reitor a defender e aprovar no Conselho Universitário, dizendo ser a “AUTORIDADE MÁXIMA DO CAMPUS DE BAURU”.

Naquele momento, o hospital universitário da UNESP/Faculdade de Medicina de Botucatu já havia sido desvinculado e autarquizado pelo governo do estado, que adotava o processo de privatização da saúde, entregando hospitais e entidades da rede SUS para Fundações e Organizações Sociais. Zago dizia que dinheiro da Educação não poderia ser gasto com saúde, mas continuou aplicando dinheiro público da USP no Banco do Brasil, sucateando o HU, desmontando serviços, implantando PIDV, arrochando salários e, apoiado pela Profa. Maria Aparecida, chegou à conclusão de que o Centrinho era deficitário e, portanto, que a população que mantém a universidade NÃO teria direito a terem acesso às altas tecnologias médicas que são descobertas no HRAC. Estas tecnologias deveriam ser “vendidas” para organizações como a SMAYLE TRAIN (“Organização sem fins lucrativos”) que pagam a USP em dólares e agora pagarão às Organizações Sociais.

Mas a luta não terminou!

ATENÇÃO: Dia 25/3, o deputado Carlos Giannazi  do PSOL estará no Centrinho conversando com todos os funcionários no Quiosque e solicitará explicações ao superintendente do HRAC.
Compareçam!

SOBRE O TERMO DE CESSÃO COM CLÁUSULA DE ARREPENDIMENTO

Apesar da insistência do SINTUSP, junto á reitoria em busca de conhecer este Termo, que foi citado pelo Superintendente do HRAC, em reunião com chefias do Hospital no dia 31/01/2022, a mesma se recusa dar o conteúdo do mesmo, que esta sendo elaborado pelos Procuradores Dra. Adriana e Dr. Omar.

Mas fomos atrás dos nossos juristas da USP, que nos disseram que nas relações trabalhistas não existe “clausula de arrependimento” e sim nas relações de “MERCADO”. Quando compramos uma mercadoria, temos o prazo de sete dias, para ficarmos com ela ou para devolvermos a mesma de quem compramos.

Pois é companheiros!!!!Estamos sendo tratados como MERCADORIAS. Irão fazer como fizeram até agora. Gestores públicos escondem tudo da comunidade da USP e um belo dia acordamos com uma BOMBA em cima da cabeça.

AUDIENCIA PÚBLICA VIRTUAL NA ALESP
28/03/2022, ÀS 18H
Temos que pressionar os Deputados Estaduais e o Governo estadual para revertermos a desvinculação do Centrinho da USP!
Esperamos que todas e todos compareçam!!!
Link para a reunião Zoom: https://bit.ly/3ili5Hu
ID da reunião: 695 931 8906 /Senha de acesso: 12345 /

ATO NA REITORIA – CENTRINHO FICA NA USP
29/03/2022, 13 h, quando irá ocorrer a reunião do CO

O professor. Carlotti disse que o “Centrinho é o orgulho da USP”! Se for o orgulho da USP, não deve ser descartado para uma Organização Social, pois se trata de um Patrimônio da Humanidade!
Solicitamos a todas(os)que  estejam presentes, pois necessitamos pressionar o reitor e os conselheiros a reverterem este processo desastroso, compareçam !