Na última sexta-feira, 4/3, ocorreu uma reunião extraordinária da Copert (Comissão Permanente de Relações de Trabalho), que reúne membros da administração e do sindicato. Essa reunião teve como pauta a questão das horas negativas do banco de horas anterior, aquele do período de 2019/2021, iniciado antes da pandemia.

Na negociação do Acordo Coletivo feita no ano passado, foi acertado que o prazo final para zerar esse banco era até o dia 30 de março de 2022. No entanto, com o novo pico da pandemia agora em janeiro e fevereiro, e fruto da luta do sindicato, muitos funcionários voltaram a fazer algum tipo de trabalho híbrido ou mesmo integralmente remoto, como forma de se proteger do vírus. Desse modo, o prazo de março tornou-se insuficiente.

Em nossas Assembleias, deliberamos por voltar a reivindicar o abono dessas horas negativas, tendo em vista a excepcionalidade da pandemia, e também relembrando nossa reivindicação histórica de que horas de ponte e recesso não sejam cobradas, já que a Universidade fecha e os docentes não precisam compensar essas horas.

Os membros da reitoria argumentaram que neste momento não seria possível o abono dessas horas, embora não tenham fechado a porta para a discussão desse tema no futuro. Nós mesmos lembramos que o reitor acenou que iria avançar nesse tema, pelo menos em relação ao recesso de final de ano.

A proposta inicial que eles apresentaram seria estender o prazo até o final de abril. Após uma rodada de discussão e das intervenções do sindicato, eles pediram uns minutos para pensar, e voltaram para a reunião com a proposta final de extensão do prazo até o dia 31 de maio. De acordo com o presidente da Copert, que é o chefe do DRH, professor Wilson, trata-se de uma proposta final da administração.

Diante disso, nós do sindicato nos comprometemos a repassar a reposta da categoria até o final desta semana, e por essa razão vamos submeter o tema à Assembleia Geral da Categoria, a ser realizada na próxima quarta-feira, 9/3.