Temos recebido diversas denúncias de assédio moral por parte de chefias vivenciada por trabalhadores da Faculdade de Direito da USP nos últimos anos. Os relatos apontam um padrão sistemático de práticas abusivas, que vão desde exposições públicas vexatórias, vigilância direcionada, ameaças veladas, até prejuízos concretos à saúde e à carreira dos servidores técnico-administrativos.

O que está acontecendo?

  • Constrangimento e exposição indevida de trabalhadores em grupos de WhatsApp e no ambiente de trabalho.
  • Vigilância abusiva e uso indevido de recursos públicos para monitoramento direcionado de servidores.
  • Ameaças e intimidações, inclusive utilizando conhecimento jurídico para gerar medo e insegurança.
  • Perseguição durante férias, licenças médicas e até fora do ambiente de trabalho, invadindo a esfera pessoal dos trabalhadores.
  • Prejuízos à carreira, com avaliações funcionais conduzidas de forma irregular e exigências descabidas para progressão.
  • Adoecimento físico e mental
  • Omissão e conivência da Direção da Faculdade e da Reitoria da USP

A Direção da Faculdade de Direito e a Reitoria da USP são diretamente responsáveis por garantir um ambiente de trabalho saudável e respeitoso. A omissão diante das denúncias e a falta de acolhimento às vítimas transformam casos individuais em assédio institucionalizado. Não aceitaremos mais a banalização do autoritarismo e da perseguição no ambiente universitário. Não aceitaremos mais a perpetuação do assédio moral e da perseguição institucional.