Os professores municipais de São Paulo junto com os profissionais da educação no dia 8 de março deflagraram uma forte greve que no dia 12 teve a incorporação de outras categorias do funcionalismo público do município contra o prefeito bolsonarista Ricardo Nunes (MDB) que ataca os direitos dos trabalhadores impondo um reajuste salarial de 2,16%, abaixo da inflação. Além disso, o prefeito tem levado uma política de desmonte da educação, precarizando ainda mais as condições de trabalho dos professores e dos estudantes, atacando também o restante do serviço público do município.

Nós, trabalhadores da Universidade de São Paulo, também nos enfrentamos com um bolsonarista que é o governador do Estado Tarcísio de Freitas (Republicanos) que também pretende desmontar a educação, assim como o serviço público estadual de conjunto, desejando transformar o que é um direito em mercadoria a partir de privatizações como no metrô, cptm e sabesp e cuja política de desmonte também se expressa na situação atual da universidade onde nos deparamos com cada vez mais o avanço da terceirização e do desvinculamento de unidades da USP para as mãos da iniciativa privada.

Essa luta que vem sendo travada pelos trabalhadores municipais é um forte exemplo de como devemos enfrentar essa extrema direita que quer nos fazer pagar a conta pela crise descarregando inúmeros ataques pois demonstra como é e como é nas ruas que podemos avançar nisso. Diante disso, nós do Conselho de Diretores de Base (CDB) reunidos no dia 15 de março junto ao SINTUSP prestamos nosso total apoio e solidariedade à greve dos servidores municipais de São Paulo que estão lutando por melhores condições de trabalho e por um reajuste salarial justo.