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Em uma decisão arbitrária e antissindical, a General Motors (São José dos Campos/SP) demitiu em 10/11/2022 o dirigente sindical Luiz Carlos Prates, mais conhecido por Mancha.

Mancha é metalúrgico da GM há 35 anos e foi surpreendido pela direção da fábrica, que o demitiu de maneira unilateral. Ao longo de mais de três décadas, o dirigente sindical esteve à frente de inúmeras mobilizações e greves em defesa dos trabalhadores da GM. Também atuou diretamente em negociações com a fábrica, nas Campanhas Salariais e de PLR.

Atualmente, Mancha é membro da Secretaria Executiva Nacional da central sindical CSP-Conlutas. Por isso, tem direito à estabilidade no emprego.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região enviou na época uma notificação extrajudicial ao diretor de relações trabalhistas da GM, exigindo o cancelamento imediato da demissão e reversão desse abuso de direito. A entidade considera que a GM violou a o artigo 8º da Constituição Federal, bem como a Convenção 98 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ambos se referem à liberdade sindical.

Agora em 22 de março está marcado julgamento, onde exigiremos sua reintegração imediata.

O Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) solidariza-se com o companheiro mancha e soma-se à luta em defesa da sua reintegração. Repudiamos a perseguição política a esse dirigente histórico e lutador. É inadmissível e um desrespeito à liberdade de organização da classe trabalhadora.

  • Pela imediata reintegração de Mancha!
  • Todo o nosso repúdio pela demissão arbitrária e pela prática antissindical da GM!
  • Lutar é um direito! Não a perseguição aos lutadores!

São Paulo, 11 de março de 2024

DIRETORIA COLEGIADA DO SINTUSP