Muita gente está perguntando qual o prazo final de compensação do Banco de Horas atual. Como assinamos o Acordo Coletivo por dois anos, isso gerou confusão. Embora a validade do atual ACT seja de dois anos, o Banco de Horas é anual! Portanto, a princípio, o Prazo para Compensação é 30 de setembro de 2022, até o final desse mês.
Sindicato reivindica extensão do prazo até março de 2023
Em assembleia realizada em agosto, discutimos a situação do Banco de Horas atual e as dificuldades de uma parcela significativa dos funcionários para cumprir o prazo de compensação. Afinal, é importante lembrarmos que esse Banco de Horas ainda pegou uma parte do período mais tenso da pandemia. Muitas unidades mantiveram até março deste ano alguma forma de trabalho híbrida, o que limitou o período efetivamente disponível para compensação. Além disso, até o final do ano muita gente ainda tinha horas para compensar do Banco anterior, referente ao período de 2019-2021. Em face dessa situação ainda de excepcionalidade, aprovamos a reivindicação de extensão do prazo final de compensação por mais 6 meses, até março de 2023.
Já apresentamos a reivindicação à Copert e solicitamos o agendamento de uma reunião urgente para tratarmos do tema.
Pelo abono das horas do recesso e das pontes!
Queremos isonomia com os docentes!
Além da extensão do prazo para compensarmos o atual Banco de Horas, também apresentamos para a Copert algumas propostas de termos aditivos ao nosso Acordo Coletivo. A principal reivindicação é o Abono das horas do Recesso e das pontes de feriado, com ênfase no período do recesso de final de ano. Consideramos absurdo o tratamento desigual que existe entre docentes e funcionários quanto a esse tema. Afinal, os docentes têm recesso e podem gozar à vontade das pontes de feriado, sem qualquer contrapartida. Já os funcionários acumulam mais de 70h por ano para compensação, o que leva, na prática, à extensão da jornada diária. Além do tratamento desigual, não faz o menor sentido termos que pagar essas horas por dias que a universidade não funciona!
Importante ainda destacar que a pressão pela compensação dessas horas contribui significativamente para o agravamento dos quadros de adoecimento mental que tanto atinge nossa categoria, sendo especialmente mais complicado para mulheres e mães, que ainda sofrem com a dupla ou tripla jornada.