Estamos no nosso barco, o Sirius, no porto de Bizerte, a 8 horas de navegação do porto onde estávamos em Tunis. Esta é a última parada antes de zarpamos para Gaza. Aqui já estão vários barcos da flotilha e muitos outros se somarão a nós.

Partiremos apenas no sábado (depois de amanhã). Com as bombas dos drones no porto de Tunis e as avarias de alguns barcos — alguns que não poderão prosseguir e outros que estão em reparos — o atraso foi inevitável.

A logística da organização de uma frota com dezenas de embarcações partindo de portos diversos é inacreditável, muito maior do que podíamos prever. Creio que toda a experiência da primeira etapa até aqui foi importantíssima para que zarpemos para a jornada decisiva e perigosa com mais segurança e preparo.

A acolhida em Barcelona, com mais de 50 mil pessoas na nossa saída, e o que vimos em Tunis — com a população em massa tomando o porto e permanecendo dia e noite após nossos barcos serem atingidos, para dar proteção à flotilha — nos dá uma enorme força.

Agora sinto, como nunca, que estes monstros naziSSionistas e Israel serão derrotados. Os trabalhadores e os povos de todo o mundo demonstram cada vez mais isso.