
Na semana passada, dia 15/04 os educadores e servidores municipais aprovaram greve em uma grande assembleia com mais de dois mil trabalhadores em luta contra os ataques da extrema direita encabeçada por Ricardo Nunes na prefeitura e Tarcísio de Freitas no governo do estado de SP. Ambos se apoiam em medidas do governo Lula, como o Arcabouço Fiscal para avançar nas privatizações, terceirização e retirada de direitos dos educadores e outras categorias do funcionalismo municipal.
A mobilização dos educadores é uma forte resposta ao arrocho salarial que vem se acumulando e se torna ainda mais grave diante da alta do preço dos alimentos, mas também é um rechaço categórico à Lei 18.221, que retira a JEIF (Jornada Especial Integral de Formação) de professores readaptados, ataca as condições de trabalho dos módulos e penaliza quem precisa de atestados de mais de 30 dias. Apoiamos a greve dos educadores municipais e suas reivindicações que incluem a exigência de reajuste de 46% de aumento real, a valorização dos salários e carreiras, condições dignas de trabalho, com infraestrutura adequada para que os estudantes possam aprender, a revogação da Lei nº 18.221/2024, o fim das terceirizações e privatizações, o não fechamento das salas de educação de jovens e adultos entre outras reivindicações para melhorar a qualidade do ensino.
A política de Nunes no município segue o mesmo caminho de Tarcísio que vem avançando na privatização da Sabesp, CPTM, Metrô e precarizando as condições de trabalho na educação pública no nível básico mas também avançando na subordinação das universidades estaduais paulistas aos interesses do mercado.
Rechaçamos o pacto entre o projeto privatista da extrema direita em São Paulo e a política do governo federal, que mantém intactas todas as reformas, corta da saúde e educação com o Arcabouço Fiscal.
Todo apoio à greve dos educadores e servidores municipais de SP!