As manifestações de alguns conselheiros foram de dar nojo. Ao atribuírem aos funcionários a função de serem suporte aos professores e, entende-se à universidade, demonstram partirem de uma visão de que somos alheio ao que é a universidade e apenas prestamos apoio. Mas, é preciso lembrar aos tais senhores que somos parte integrante da universidade e das pesquisas. Essa visão elistista, que se expressa na forma como a carreira foi conduzida, na sub-representação dos funcionários nos colegiados, coloca os diretores e a burocracia acadêmica como benfeitores que cuidam dos seus servidores, que devem ser servis, uma vez que sequer opinar sobre sua carreira os funcionários puderam fazer. Além disso, querem opor a justa carreira dos funcionários, há mais de 10 anos sem ser efetivada pela USP, à carreira dos docentes, como se houvesse uma competição entre nós. No ano passado vimos alguns burocratas acadêmicos puxa-saco da reitoria responder aos estudantes grevistas que não era possível atender às suas legitimas reivindicações por que os funcionários tiveram aumento (???).

Nada mais longe da verdade. Quem é responsável pelas políticas de permanência ou falta dela é a reitoria. Nós do Sintusp reafirmamos nossa luta junto aos estudantes por permanência estudantil, reajuste das bolsas e contratação de professores.

Eles querem nos dividir. Nossa resposta precisa ser construir a unidade entre nós e mobilizar nossas fileiras!