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Desde a última semana vem se alastrando uma imensa tragédia na vida de milhares de pessoas no Estado do Rio Grande do Sul a partir das fortes chuvas e o consequente alagamentos de rios como o Guaíba que percorrem a região metropolitana de Porto Alegre e cujo volume chegou ao ponto de transbordar e alagar uma imensa parte dessas cidades. Já são dezenas de mortes, além de inúmeros desaparecidos, além de milhares famílias que tiveram que evacuar suas casas e que estão sofrendo com a falta de recursos básicos como água, eletricidade e comida.

Essa situação, que é fruto da devastação capitalista que vem provocando diversos fenômenos climáticos nos últimos tempos, também é de responsabilidade dos governos. Algumas instituições de pesquisa como o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, além de outros especialistas já haviam alertado sobre a possibilidade de haver um enorme volume de chuvas nessa época do ano e dos riscos para a população, mas por parte dos governos como Eduardo Leite (PSDB) e Sebastião Melo (MDB), não só não tiveram políticas de prevenção a essa calamidade, como também agravaram isso com o sucateamento de empresas públicas e privatizações como da CEEE, da CORSAN, além da precarização da DMAE, provocando uma crise de abastecimento na capital do estado. Essa situação também é agravada com o arcabouço fiscal do Governo Lula/Alckmin que freia a liberação de recursos que poderiam ser destinados em resgates e na resolução dos problemas e necessidades da população atingida.

No Estado de São Paulo, onde a população sofre com governos como Tarcísio de Freitas (Republicanos) que aplicam essa mesma lógica de sucateamento e de empresas públicas, como a SABESP, também se depara com inúmeros problemas de infraestrutura como os apagões em municípios cuja responsabilidade passa pela atuação precarizante da iniciativa privada na ENEL. Na Universidade de São Paulo, também há o avanço privatista através da terceirização e desvinculação das unidades, fazendo com que a produção de conhecimento seja cada vez menos voltada para a resolução de problemas como esse que atravessa o Rio Grande do Sul e mais para o lucro individual de empresários. Por isso, nós do Sindicato de Trabalhadores da USP nos solidarizamos totalmente ao povo gaúcho que atravessa situação e nos dispomos a ajudar no que for preciso, a começar por compartilhar informações para doações de recursos frente essa situação.

  • Roupas de cama e banho
  • Itens de higiene pessoal
  • Itens de limpeza