As (os) funcionárias (os) da Unicamp estão em greve desde o dia 28/8, reivindicando o atendimento da sua pauta específica e principalmente a suspensão da implementação do Ponto Eletrônico. Já manifestamos o nosso apoio irrestrito a essa luta!

Na última sexta-feira, dia 1/9, o reitor da Unicamp soltou um comunicado com “esclarecimentos” sobre o Ponto Eletrônico. Embora o documento seja uma nítida tentativa da reitoria da Unicamp de desmobilizar a greve das (os) funcionárias (os), tem um ponto que nos chamou atenção. No documento, o reitor se compromete que mesmo com o controle eletrônico, não haverá a compensação de horas de pontes de feriado e do recesso do final de ano (veja AQUI o comunicado completo).

Isso joga por terra os argumentos da reitoria da USP para negar a nossa reivindicação de abono dessas horas de pontes de feriado e do recesso. Em geral os procuradores alegam questões jurídicas. Ora, se a Unicamp pode, porque aqui na USP não pode?

Fica explícito que a negativa de Carlotti em aceitar nossa reivindicação é uma opção política, que reforça a discriminação da reitoria da USP em relação aos funcionários. Afinal, como já denunciamos, somente nós temos que pagar essas horas, enquanto os docentes, que também são funcionários públicos dessa Universidade, podem aproveitar essas horas sem nenhuma contrapartida. Com esse exemplo da Unicamp, fica a pergunta a Carlotti: Vai manter essa discriminação absurda?!

Para nós fica a lição: somente quando vamos à luta e à Greve podemos ter avanços em nossa Pauta!!!