A Assembleia Geral realizada nesta quarta-feira, 30/8, teve como pauta o Acordo Coletivo. Em primeiro lugar, denunciamos o descaso da reitoria, que somente agendou a primeira reunião da Copert para discussão do tema nesta quinta-feira, 31/8, faltando menos de um mês para o final do prazo do Acordo Coletivo atual.

As falas expressaram uma avaliação crítica sobre os pontos problemáticos do Acordo, especialmente o Banco de Horas e a compensação das pontes de feriado e do recesso de final do ano. Recebemos todos os anos inúmeros relatos do sofrimento da categoria para pagar essa montanha de horas, o que faz com que, na prática, todos trabalhem mais de 40 horas semanais.

Aprovamos 4 eixos centrais para negociação do Acordo Coletivo

  • 1) Extensão do prazo de compensação das horas do atual Acordo coletivo

  • 2) Abono das Horas de ponte e Recesso

  • 3) Questões de saúde do trabalhador – retirar o limite de 12 sessões de fisioterapia e outras modalidades por ano; aumento dos dias de consulta de dia inteiro; aumentar número de horas para consultas, dentre outros temas.

  • 4)  Liberdade sindical: garantia de liberação para atividades sindicais e respeito aos cedebistas eleitos nas unidades

Outras propostas de caráter geral que foram encaminhadas por e-mail para o sindicato, bem como que forem definidas em reuniões de unidade, serão sistematizadas pela diretoria do sindicato e pelo CDB e divulgadas previamente para apreciação de uma futura assembleia. No caso de propostas aprovadas em reuniões de unidade que tratem de assuntos específicos da rotina de trabalho da própria unidade, definimos que já encaminharemos diretamente para a reitoria para negociação.

Ato no dia 13/9 e indicativo de paralisação para o dia 21/9

Outra constatação importante da assembleia é a necessidade de mobilizarmos a categoria e irmos pra luta em torno de nossas reivindicações, pois a postura da atual gestão reitoral em relação aos funcionários é de total descaso até o momento.

Nesse sentido, aprovamos a unificação com os estudantes, que estão chamando um dia de luta em 13/9. A nossa ideia é concentrarmos na porta da reitoria por volta das 12h!

Também já aprovamos um indicativo de paralisação para o dia 21/9, a ser discutido nas reuniões de unidade e referendado em Assembleia Geral marcada para o dia 14/9, às 12h30.

Reforçando o calendário:

  • 13/9 – Ato na porta da reitoria, às 12h

  • 14/9 – Assembleia Geral, às 12h30 (formato a ser definido)

  • 21/9 – Indicativo de Paralisação

Assembleia define que se não houver avanço nas reivindicações, poderemos não assinar o Acordo!

A nossa experiência nos últimos anos, e particularmente nesta gestão reitoral, aponta que as reuniões de negociação do Acordo Coletivo pouco avançam nas propostas que levamos, em especial nas mais importantes como o abono de horas de pontes e do recesso.

Desta vez a Assembleia aprovou por unanimidade que não aceitaremos enrolação e reuniões que só tenham NÃO da parte da reitoria. Se não houver avanços significativos na negociação das nossas propostas principais, a diretoria do sindicato está disposta a defender e fazer campanha pela Não assinatura do Acordo! Basta de desrespeito e enrolação!

Companheiro Cláudio, Presente!

Também foi dado o informe da morte absurda do funcionário do Cepeusp, Cláudio, que foi vítima de acidente de trabalho na raia olímpica. A USP alega que ele estaria a serviço da empresa que organizava o evento no dia, entretanto, a empresa alega que ele era funcionário da USP. Ou seja, querem lavar as mãos e não assumir a responsabilidade pela situação.

Aprovamos na Assembleia exigir da reitoria a apuração do acidente e a divulgação de um relatório público sobre as causas e as circunstâncias do episódio. Também aprovamos prestar apoio jurídico à família de Cláudio, bem como divulgar a campanha de arrecadação para ajuda aos familiares.

Para efetuar doações para a família, podem fazer um Pix para o Pix Celular (11)977358057

Assembleia referenda apoio à reversão da transferência do companheiro Felipe, da SEF

Também foi dado informe da absurda perseguição sofrida pelo companheiro Felipe, que foi um cedebista eleito pela SEF e teve transferência arbitrária para o HU. O relato completo da situação pode ser visto CLICANDO AQUI

Reforçamos a defesa da reversão dessa transferência, bem como a denúncia da postura antissindical do Superintendente da SEF, que negou um pedido de reunião feito pelo sindicato.