Que Bolsonaro e seus aliados sejam responsabilizados e punidos pelos crimes cometidos!!!
Na última terça-feira, 8/11, realizamos uma reunião extraordinária do CDB do Sintusp para discutirmos a situação nacional após o resultado eleitoral, e redefinirmos nossos posicionamentos diante do novo cenário. De modo geral, a maior parte das falas reforçou o acerto e a importância do posicionamento do sindicato de chamar o voto crítico em Lula para derrotar Bolsonaro. Especialmente reforçaram o aspecto crítico do voto, já que se tratava de um voto contra Bolsonaro, mas sem apoiar as alianças nem o programa do candidato petista.
Neste momento, diante das provocações golpistas de parte dos apoiadores do presidente, expressa nos fechamentos de estradas outras ações, reforçamos a importância de que as entidades da classe trabalhadora, os sindicatos, centrais sindicais e movimentos populares construam um plano de lutas para derrotarmos a extrema-direita também nas ruas.
Na mesma direção, reforçamos a defesa da nossa total independência em relação ao novo governo e aos setores patronais por ele representados, como já fica claro na própria equipe de transição e no apoio de amplos setores burgueses a Lula. Por isso aprovamos que o plano de lutas deve ser para barrar as iniciativas golpistas da extrema-direita, mas também em defesa de um programa de reivindicações da classe trabalhadora, partindo da necessidade de revogação das reformas trabalhista e da previdência. Na mesma direção, também aprovamos rechaçar qualquer novo ataque que possa vir por parte do novo governo, como a reforma administrativa que destrói os serviços públicos, que Lula já teria declarado ser favorável.
Por fim, aprovamos também uma importante resolução a ser levada para o conjunto do movimento sindical e movimentos sociais. A necessidade de que não haja nenhuma anistia! Que Bolsonaro e seus aliados sejam responsabilizados e punidos pelos diversos crimes cometidos durante o governo, a começar pelos cometidos durante a pandemia, que facilitaram a morte de mais de 600 mil pessoas.