Ontem [domingo, dia 31/08] enfrentamos uma tempestade na saída do porto de Barcelona, que atrasou um pouco o início da viagem.

Foi impressionante ver o apoio de milhares de pessoas de Barcelona não só à Flotilha, mas à luta do povo palestino por sua libertação. Saí de lá completamente fortalecido junto aos meus companheiros de viagem, com a certeza de que estamos carregando nesses barcos essa expressão de solidariedade internacional que só cresce

De ontem pra hoje, um ministro israelense também fez uma declaração dizendo que considera os tripulantes da Global Sumud Flotilha como terroristas, mas sabemos bem a verdade: terroristas são eles!

Essa é a maior missão civil humanitária marítima da História em solidariedade ao povo palestino. Carregamos nela não só as dezenas de barcos que estão nesse momento rumo a Gaza, mas a expressão de solidariedade dos milhões que se levantam no mundo inteiro por uma Palestina Livre

Desde as centenas de acampamentos nas universidades contra os convênios sionistas, até as manifestações de solidariedade dos portuários franceses se recusando a carregar navios com munições para Israel,

Ou mesmo os estivadores italianos que disseram que paralisariam toda a Europa caso o Estado de Israel ameaçasse a atual missão da Flotilha rumo a Gaza

Os governos já demonstraram que nada podem fazer para deter o genocídio. No Brasil, os petroleiros denunciam que somos o 5º pais que mais exporta petróleo para Israel! Basta de cumplicidade! Mais nenhuma gota de petróleo brasileiro da Petrobrás para os tanques do genocídio!

Tudo isso só escancara qual é a única classe que pode barrar o genocídio. Os governos já demonstraram que não podem oferecer nenhuma alternativa. Apenas a classe trabalhadora, uma só no mundo inteiro, e sem fronteiras, confiando nas suas próprias forças, que pode levantar uma Palestina livre do rio ao mar.