Com a chegada do frio, vemos companheiras e companheiros terceirizados, especialmente os que trabalham na vigilância, controle de acesso e ao ar livre, sofrendo com o frio, com estruturas precárias para “guarita” e salas de descanso caindo aos pedaços, quando existem. Embora seja obrigação da empresa terceirizada uniformes que possam garantir a saúde e segurança dos trabalhadores terceirizados, a USP dos rankings internacionais é capaz de produzir tecnologia para garantir o conforto térmico dos seus trabalhadores, sejam efetivos ou terceirizados. No entanto, nem empresa, interessada no lucro, nem a universidade garantem o mínimo. Além de ser responsabilidade da USP garantir a infraestrutura das guaritas, os vestiários e refeitórios. E, diga-se de passagem, não garante o elementar nem mesmo para os funcionários efetivos, vide a situação do SVOC.

A terceirização é uma escolha dos gestores da USP e da burocracia universitária.  Essa decisão faz aumentar tanto os lucros dos empresários, parte deles inclusive são membros dessa elite universitária, quanto a precarização do conjunto dos trabalhadores, principalmente os trabalhadores terceirizados.

Por isso, defendemos a efetivação de todos os trabalhadores terceirizados da USP sem a necessidade de concurso público para dar fim à terceirização que divide, explora e humilha nossos irmãos de classe! Por iguais direitos e igual salário!