
Bruna Oliveira da Silva foi brutalmente assassinada quando voltava para sua casa no domingo a noite, dia 13 de abril. Na mídia mostraram o momento em que foi covardemente atacada. Ela era uma jovem de 28 anos, mãe solo, estudante de mestrado da USP. Como disse sua mãe, Bruna morreu da forma como mais temia.
Bruna, que pesquisava e lutava pelo direito de todas as mulheres a viverem livres da opressão patriarcal teve seu direito a voltar para casa viva negado. Nos últimos anos na USP, que tivemos informações, perdemos vítimas de feminicídio a Geiza, trabalhadora da Letras da FFLCH, a Jéssica terceirizada da EACH, a Nelly, estudante de obstetrícia e agora a Bruna, mestrando da EACH. No Brasil, os feminicídios batem recordes ano após ano. Precisamos tomar as ruas para parar com essa barbárie.
Amanhã, quinta-feira, está sendo convocado um ato ao meio dia, no Campus da USP Leste – EACH, por Justiça para Bruna!
Convocamos todos os trabalhadores a se somarem a essa luta, fazendo ecoar o grito por justiça.
Às 9h haverá uma oficina de cartazes e às 18h um segundo ato no metrô de Itaquera.
Justiça para Bruna! Nenhuma a menos!