Nesta última semana, a reitoria encaminhou ofício para as unidades lembrando do prazo de vigência do nosso Acordo Coletivo e do Banco de Horas, que é dia 30/09. Como faz todos os anos, trata-se de um instrumento de pressão para que os funcionários tirem as horas positivas ou quitem as horas negativas, naquela corrida que já conhecemos pra zerar as horas.
Chama a atenção, no entanto, que até o momento não foi agendada nenhuma reunião para iniciarmos as negociações do novo Acordo Coletivo. Para falar a verdade, este ano não houve nenhuma reunião ordinária da Copert (Comissão Permanente de Relações do Trabalho), que de permanente só tem o nome. O DRH fez um processo de avaliação de forma totalmente unilateral, sem nenhuma discussão com a categoria. Temos várias questões de funcionários represadas, e nenhuma reunião foi marcada.
Em reunião de diretoria do sindicato e do nosso Conselho de Base, deliberamos levar para discussão inicial de um novo Acordo os mesmos eixos principais que tentamos negociar no ano passado:
- Abono das horas de Ponte e Recesso;
- Questões do Bloco de Saúde: aumento do número de consultas de dia inteiro, fim do limite para consultas de especialidades (como nutrição, psicologia, etc.), dentre outras questões.
- Liberdade sindical: Liberação da categoria para participação em atividades organizadas pelo sindicato
Essas questões centrais não excluem outras pontuais que já encaminhamos em outros anos ou mesmo que a categoria sugira. No entanto, para que possamos discutir esses pontos, é necessário termos uma reunião urgente para iniciar a negociação do novo acordo. Cadê a Copert?