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Nos últimos dias, recebemos muitos questionamentos sobre a vigência do Acordo Coletivo, que assinamos no dia 29 de setembro, após deliberação das nossas assembleias da capital e do interior, mas que até agora a reitoria não havia divulgado.
Passamos dias cobrando a Copert sobre a divulgação do Acordo Coletivo, e já preparávamos uma notificação extrajudicial. Finalmente, após muita pressão, a Copert encaminhou a cópia oficial ao sindicato e divulgou o Acordo no Marteweb.
Conforme amplamente divulgado, enquanto tentamos negociar nossas pautas para o Acordo Coletivo, houve poucas mudanças. Houve o aumento de 12 para 15 por ano para comparecimento de até 3h em sessões de fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional ou nutricionista, houve a inclusão da possibilidade de vacinação dentro das 3h de consultas médicas e odontológicas. Houve a inclusão da possibilidade de utilizar as faltas abonadas durante o recesso de final do ano. E ainda a inclusão de possibilidade de liberação para atividades sindicais de membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Ética do sindicato e dos delegados para o VIII Congresso da categoria.
Fortalecer a mobilização para aditivos no ACT, especialmente pelo abono das pontes e do recesso
Nesse processo de discussão do Acordo Coletivo, embora as assembleias deliberaram pela assinatura, também se expressou muita indignação com a intransigência da reitoria, que acatou poucas de nossas propostas, em especial a reivindicação de abono das horas de pontes de feriado e do recesso de final de ano.
No comunicado que a Codage encaminhou pra toda a comunidade no dia 27/10, está dito o seguinte: “Por fim, a CODAGE salienta que “a Administração se mantém, como sempre, à disposição para negociar as pautas apresentadas pelos representantes dos servidores dentro dos limites legais e éticos” […] “sem prejuízo de futuras negociações sobre aditivos ao ACT”.” Levando isso em consideração, nossas assembleias deliberaram assinar o Acordo, mas exigir abertura imediata da negociação de aditivos, especialmente o tema do abono das horas do recesso e das pontes. Lembrando que na Unicamp o reitor comprometeu-se a não cobrar essas horas, qual a razão pra USP não seguir o mesmo? Como temos dito, a diferença é que na Unicamp os funcionários estão em Greve! Então é necessário seguirmos a mobilização pra impor nossas reivindicações pra Copert!