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São centenas os(as) funcionários(as) já “aposentados(as)” pelo INSS que continuam a trabalhar na universidade, não por privilégio, mas sim por direito conquistado: “Todos(as) que se aposentaram, antes de 19/11/2019, ganharam o direito da continuidade no serviço público, ou seja, de continuarem trabalhando na USP”.

Infelizmente companheiras(os) têm denunciado o Assédio Moral e o Etarismo ocorrido em suas unidades, que adoecem, com consequências graves como pressão alta, diabetes, enfarto e doenças cardiológicas, além dos problemas psiquiátricos que desaguam nos conflitos trabalhistas.

Etarismo é o preconceito contra pessoas com base na sua idade. Os idosos sofrem muito com o etarismo no Brasil e no mundo, principalmente no mercado de trabalho. O assédio moral é instrumento mortal e constante para pressionar “aposentados” a se desligarem dos seus empregos ou morrerem humilhados e totalmente desvalorizados, por aqueles que tiram a conclusão, de que nunca envelhecerão, ou que não adquiriram valores de respeito ao idoso.

Na USP, o idoso só é respeitado, inclusive com manutenção de altos salários (professor sênior) se fizer parte dos altos escalões da burocracia acadêmica. Em geral, os idosos estão sendo tratados como “resto” (sentimento exposto por um funcionário).

Não aceitem e denunciem. Não sendo possível o diálogo na universidade para reparar a injustiça, o jeito é recorrer à justiça, pois todos que cometem crimes devem ser condenados pelo crime que cometeram.

Lula foi eleito com votos dos aposentados, mas na hora de rever salários se esqueceu de reajustar as aposentadorias, de acordo com as perdas acumuladas ao longo dos anos e a necessidade de uma política de valorização real dos benefícios para todos (as) os (as) aposentados (as).

Alinhado com a indústria farmacêutica, permitiu o aumento dos medicamentos até 4,5% e com a inflação, cuja tendência é aumentar, diminuindo consideravelmente o poder de compra dos aposentados pelo INSS, o que leva os mesmos á continuarem trabalhando.

Entendemos que 3,71% que o governo deu de aumento é um ato de desrespeito, para com aqueles que construíram as riquezas deste país.

Acreditamos que seria possível um índice maior, pois durante outros governos os aposentados chegaram a ter 11% de aumento, mas hoje não é possível em razão do Arcabouço Fiscal proposto por Haddad e aprovado pelo Congresso Nacional.

Os aposentados não se calam e estão lutando contra governos e reitores, pois só terão conquistas se ocuparem as ruas.

Servidores Públicos Aposentados do país já se unem e pressionam também o Congresso Nacional, com movimentos constantes em Brasília. Nas universidades estaduais paulistas, a Coordenação dos Aposentados do Fórum das Seis, organizam-se e lutam pelos seus direitos. A Secretaria dos Aposentados do SINTUSP reestrutura-se e une-se aos aposentados da UNICAMP e UNESP (exemplos de lutadoras(es) que não se deixam abater pela idade, pois ainda são jovens enquanto lutadoras(es) incansáveis, com muita resistência.

Unidos apresentaremos as seguintes reivindicações em Brasília:

1) Revogação da EC 103/19, que permite o confisco das aposentadorias e pensões por parte dos estados e municípios;

2) Que o STF volte a julgar a “Revisão da Vida Toda”, cujo julgamento foi suspenso pelo Ministro Alexandre de Moraes;

3) Que não haja linha de corte para a Revisão da Vida Toda (quem não entrou com processo nos últimos 10 anos estaria de fora, ou seja, quase todos os aposentados do Brasil;

4) Reajuste das aposentadorias, de acordo com as perdas acumuladas ao longo dos anos e a necessidade de uma política de valorização real dos benefícios para todos os aposentados;

5) Pensão por Morte: retomada da integralidade em 100% o valor do benefício dos pensionistas do Regime Geral da Previdência Social – INSS;

6) Contra a “nova Reforma da Previdência”, já anunciada nos meios políticos;

7) Participação na 36ª. Romaria Nacional dos Aposentados em janeiro de 2025.

8) Comemoração dos Dias dos Aposentados no dia 24/01/2025.

Governo federal e estadual continuam a confiscar salários dos aposentados e pensionistas estatutários das universidades estaduais paulistas e demais servidores públicos.

A Coordenação dos Aposentados do Fórum das Seis está lutando contra este confisco.

  • Pelo fim da Contribuição previdenciária dos aposentados e pensionistas;
  • Pela integralidade dos aposentados e pela recomposição da remuneração dos servidores de forma que assegure a equiparação salarial entre ativos, aposentados e pensionistas;
  • Revogação da EC 103/19, que permite o confisco das aposentadorias e pensões por parte dos estados e municípios.

Os(as) aposentados (as) da USP hoje, são os jovens funcionários(as) de ontem, bravos lutadores (as) que com garra, sem temer a nada e com muita coragem enfrentaram com GREVE e grandes manifestações, governos e reitores, para conquistarem o que temos de bom hoje, como por exemplo: a autonomia universitária, derrota dos Decretos de Serra, “vagas podres – improbidade de reitores e diretores junto ao Tribunal de Contas, que colocou em risco milhares de empregos na USP”, benefícios sociais e outras conquistas.

Sempre LUTARAM, portanto lutarão novamente neste ano pela recomposição dos salários, com perdas de 16.64% (até março), enquanto a reitoria acumula bilhões em caixa.

VENHAM PARTICIPAR DA SECRETARIA DOS APOSENTADOS DO SINTUSP E DA CAMPANHA SALARIAL 2024