(ativos e inativos)

Realmente teremos um ano muito difícil. A insensibilidade diante daqueles que necessitam de proteção, ainda está longe de chegar ao fim neste país. São milhões de aposentados(as) que em todas as eleições são enganados pelos governantes e candidatos a deputados estaduais e federais, que fazem promessas que o vento leva para longe. Entendemos que o “reajuste” concedido aos aposentados neste ano, de apenas 3,71%, é um ato de desrespeito e covardia para com aqueles que construíram as riquezas deste país.

Os aposentados(as) reclamam do descaso do governo Lula e dos parlamentares, bem como dos partidos políticos eleitoreiros, que se esquecem do povo e daqueles que na velhice necessitam de boa moradia, medicamentos, boa alimentação. Lembramos que hoje esses aposentados são responsáveis por sustentar e evitar que milhões de famílias passem fome.

As mulheres aposentadas são as que mais padecem, pois continuam sendo arrimo de milhões de famílias.

O silêncio das Centrais Sindicais é um escárnio! Calam-se diante de recursos bilionários concedidos aos militares, frente às migalhas jogadas aos aposentados e para a classe trabalhadora. É de extrema urgência lutarmos por uma forma efetiva de recompor o poder de compra da classe trabalhadora e dos aposentados, tendo como base o salário mínimo ideal do DIEESE, que em dezembro de 2023, para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.439,62

As políticas públicas existem, porém elas permanecem “debaixo de sete chaves” nas instituições, sem veiculação e sem orientação aos idosos de como acessá-las, principalmente na área da saúde. A única propaganda que não falta é o de “empréstimo consignado” que deixa os banqueiros cada dia mais ricos e os aposentados, mais pobres e miseráveis!

Na USP, é praticado o etarismo (entre funcionários) pela burocracia acadêmica, pois aposentados(as) estatutários ficaram fora do Convenio Médico da UNIMED FESP e os celetistas quando desligados da USP, “sumariamente” são desligados do Hospital Universitário (mesmo se estiverem em tratamento médico) e sem nenhum reconhecimento pelos serviços prestados, mesmo continuando trabalhar (direito adquirido) ficaram de fora das gratificações. A educação é essencial para que as pessoas idosas sejam valorizadas e respeitadas.

Entendemos que teremos conquistas e avanços só com a ocupação das ruas! PAÍS MUDO NÃO MUDA! (Agapito)

Venham participar da Secretaria dos Aposentados do SINTUSP. Estamos nos reorganizando, junto com os aposentados do Fórum das Seis e da Central Sindical Popular/CONLUTAS. Entre em contato com a Secretaria Sindical (com Marcela) sindical@sintusp.org.br