Neste 21/9, realizamos um dia de Paralisação, tendo como pauta principal da nossa categoria a luta pelas nossas reivindicações do nosso Acordo Coletivo (ACT), mas colocando também a necessidade de unificar a luta com os estudantes contra o desmonte da Universidade e a precarização das nossas condições de trabalho e de ensino.

Ainda no início da manhã, os estudantes realizaram um “trancaço” no portão 1 do campus da capital, em um ato que contou com o apoio e a representação de funcionários. Após isso, foram realizadas várias reuniões de unidade, algumas delas unificadas com os estudantes, nas quais foram referendadas a paralisação e discutidas as demandas do nosso movimento.

No final da manhã e início da tarde, realizamos nosso Ato em frente à reitoria. Tivemos um Grande Ato, com participação de funcionários de várias unidades e também a participação estudantil. Neste ato, as várias falas destacaram a importância da Luta unificada, considerando que as nossas pautas e a dos estudantes em greve são parte de um mesmo processo de precarização e desmonte. Afinal, a falta de docentes não é algo isolado, já que faltam funcionários também em todas as unidades. De 2014 para cá, perdemos mais de 4 mil funcionários na USP! E mesmo a nossa luta pelas reivindicações no ACT é parte de um enfrentamento ao projeto de universidade privatista do atual reitor, que se liga com as políticas mais gerais de ataques ao funcionalismo público dos governos de turno. Afinal de contas, estamos falando da defesa de condições melhores de trabalho! Ao contrário do que disse o comunicado da CODAGE enviado para a categoria, o Banco de Horas não visa a saúde do trabalhador, ao contrário, essa montanha de horas que temos para pagar todo ano, somado à desvalorização dos nossos salários e à falta de funcionários leva ao adoecimento mental e físico da nossa categoria!

Logo na sequência iniciamos a Assembleia Geral da Categoria, na qual mantivemos o caráter de ato unificado do nosso movimento e deliberamos por realizar uma nova assembleia no próximo dia 27 para discutir os próximos passos da luta, incluindo a proposta aprovada na assembleia anterior de um Indicativo de Greve.