Passamos os últimos anos sob o ataque permanente às Universidades Públicas. Cortes de verbas, cortes de bolsas, redução de quadro de funcionários e terceirização de postos de trabalho. Isso à nível federal, mas também à nível estadual. Em São Paulo passamos por tentativas de intervenção sobre a autonomia universitária e pelo confisco e pela negativa do aumento do repasse de verbas para as três estaduais paulistas.
Enquanto isso, internamente na USP, a Reitoria avançava com sua política de precarização do ensino com a aprovação do Marco Legal da Ciência; com a extinção de funções, fechamento de postos de trabalho operacionais e aumento da terceirização; com o descaso com os estudantes que necessitam de permanência estudantil, como moradia e alimentação; e com a política deliberada de privatização da Universidade começando pelo sucateamento e venda dos Hospitais Universitários. Mesmo com toda demagogia sobre pertencimento e inclusão, as coisas seguem iguais sob a gestão Carlotti-Maria Arminda.
Para enfrentar esses ataques à Universidade Pública, aos estudantes, aos trabalhadores, aos professores e à população é fundamental que as categorias tenham espaços de discussão e organização comuns. Porque somente a unidade em torno da defesa de pautas comuns entre os três setores é o que pode barrar o projeto da burocracia universitária representada hoje pela atual Reitoria.
Por isso convidamos o Diretório Central dos Estudantes, assim como as entidades estudantis e as organizações políticas do movimento estudantil, para uma reunião com o Sindicato dos Trabalhadores da USP no dia 06/03, segunda-feira, às 17h, na sede do SINTUSP, para conversarmos sobre o balanço dos últimos anos e as perspectivas em comum, buscando construir um plano de lutas.