No próximo domingo é o Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora. Este 1° de Maio ocorre em um momento crucial, no qual a crise econômica agravada pela pandemia faz com que a burguesia, ou seja, os grandes capitalistas, desatem uma verdadeira guerra de classe contra os trabalhadores, tentando jogar os efeitos dessa crise nas nossas costas.
Como produto dessa guerra de classe, temos já os efeitos da barbárie em várias partes do mundo, com o aumento da fome e da miséria em patamares assombrosos, justamente em um mundo com capacidade de produção instalada para alimentar mais de três vezes toda a humanidade. Na mesma direção, as guerras literais, que nunca pararam, ganham agora contornos dramáticos com a Guerra na Ucrânia.
Em todo o mundo, como fruto da polarização social cada vez mais forte, cresce também as alternativas de extrema-direita xenófoba, racista e inimiga de morte da causa dos trabalhadores. A expressão disso no Brasil é Bolsonaro e seus apoiadores mais ideológicos, especialmente os grupos neonazistas que apoiam o governo. Diante desse fenômeno, mais do que nunca é hora de reforçamos a defesa dos métodos de luta da classe trabalhadora, de forma independente da burguesia. Engana-se quem acha que a extrema direita será derrotada somente nas urnas, é necessário construirmos uma saída com independência de classe. Os que vendem a ilusão de uma frente ampla hoje, nada mais fazem que preparar a derrota de amanhã.