O caso da Favela do Moinho é emblemático pra evidenciar como os interesses do mercado imobiliário, a expulsão e remoção de famílias, a repressão e criminalização a movimentos sociais, e os interesses eleitorais, é capaz de criar um verdadeiro estado de terror, insegurança e violações de direitos a famílias pobres.

O não cumprimento dos acordos estabelecidos sobre o “chave a chave”, demolições com pessoas dentro das casas, desamparo de centenas de famílias quanto à garantia de atendimento habitacional, somadas à prisão forjada de lideranças comunitárias, com denúncia de torturas e numa clara tentativa de desarticulação das lutas, foram as respostas dadas pelo Estado à resistência histórica da comunidade, que enfrentou tanto o governo do Estado de SP, o comando da Polícia Militar altamente letal de SP, quanto cobrou medidas do governo Federal, em defesa dos seus direitos.

O Moinho é exemplo de que muitas pessoas “ainda estão aqui”, apesar da brutalidade a qual estão cotidianamente submetidas pelo Estado.

A atividade contará com a presença já confirmada de:

– Danylo Amílcar (Movimento de Familiares das Vitimas do Massacre em Paraisópolis)

– Alexsandra Aparecida, Leidivania Domingas e Daiane Santos – Moradoras da Favela do Moinho

– Vivian Peres – IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa)

– Isadora Guerreiro – LabCidade

– Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP

– Professor Marcus Orione (FD USP)

– Professor Luis Massoneto (FD USP)

– Professor Jorge Souto Maior (FD USP)

– Benetido Barbosa – Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos e Campanha Despejo Zero