A Copert – Comissão Permanente de Relações do Trabalho, criada em 2015 para supostamente ser o canal de negociação permanente entre a Universidade e os servidores técnicos e administrativos com reuniões mensais. No entanto, ao invés de permanente, a Copert se tornou uma COMISSÃO OCASIONAL. São 8 meses sem reunião e quando a Copert, presidida pelo prof. Wilson, da FEA, finalmente decide receber o Sintusp, é de forma apressada e sem apresentar nenhuma resposta.

Na reunião desta quinta-feira, não foi diferente. Com uma série de demandas acumuladas tentamos apresentar as pautas mais urgentes, além de estabelecer de fato um canal de negociação permanente. No entanto, o que vimos foi apenas a Copert anotar as demandas que, diga-se de passagem, algumas não eram novidades, sem deixar que os representantes da categoria terminassem de apresentar o conjunto dos pontos. Isso porque tem sido praxe da Copert colocar um teto de reunião de 60 minutos. Ou seja, se traçarmos uma média mensal de tempo que a Copert se dispõe a ouvir as demandas dos trabalhadores dá menos de 8 min por mês!!!!

8 minutos por mês é o suficiente para ouvir as demandas dos trabalhadores da USP? Onde está a reitoria do diálogo quando os trabalhadores precisam apresentar suas demandas cotidianas?

Para exemplificar, na Pauta que havíamos enviado em abril para a Copert estava os problemas relativos ao auxílio saúde, um deles, na nossa opinião, bastante grave: Os trabalhadores que estão afastados por doença por mais de 15 dias e que estão aguardando perícia do INSS não estão recebendo o auxílio saúde no momento que mais precisam. Isso porque a USP corta o auxílio pago e só volta a pagar quando a perícia é feita e deferida pelo INSS. Nos meses de espera pela perícia o funcionário fica desassistido.

Esse é um dos exemplos que levamos e que, embora essa situação já esteja acontecendo desde a implementação do auxílio, os membros da Copert e do DRH parecem desconhecer.