Na segunda, dia 16, ocorreu reunião da Copert para continuidade das negociações do novo Acordo Coletivo. Na reunião anterior, apresentamos um conjunto de propostas aprovadas na nossa assembleia, que podem ser vistas AQUI:
A proposta da reitoria é que o Acordo seja de 2 anos, com possibilidade de discussão de termos aditivos. Abaixo apresentamos as propostas da reitoria, em resposta às nossas reivindicações:
1 – sessões de tratamento de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e nutricionista
Atualmente 15 por ano – Proposta de passar para 20 por ano
2 – Dependentes para fins de acompanhamento em consultas médicas (de 3h ou de dia inteiro)
Inclusão de Enteados
3 – Retirada de medicamento de alto custo:
Inclusão de retirada para dependentes
4 – Sobre as pessoas contempladas pela resolução 8.429/2023 (de redução de jornada – PCD ou neurodivergentes):
Proposta de incluir a possibilidade de uso das ausências de dia inteiro e para tratamentos de quimioterapia, radioterapia, dialise ou hemodiálise
5 – Acompanhamento pedagógico:
Proposta de passar de 1 por semestre por filho para 1 por trimestre por filho
6 – Licença nojo:
Inclusão de enteados para licença de 3 dias consecutivos em caso de falecimento
Após a apresentação, reforçamos a importância do conjunto dos outros pontos. Começamos pela questão do Abono das Horas de Pontes e do Recesso. É absurdo que os docentes, que também são servidores, possam gozar desses dias sem nenhuma cobrança, enquanto nós tenhamos que pagar cerca de 70 horas por ano. Na Unicamp, por exemplo, o reitor comprometeu-se a não cobrar essas horas. Além disso, mesmo a possiblidade do uso das abonadas no recesso precisa ser garantida para todos, sem que chefias queiram barrar esse direito
No bloco de saúde, apesar dos pequenos avanços, tem muitas questões que precisam ser resolvidas, como, por exemplo, as consultas de especialidades como fisioterapia e psicologia, já que mesmo as 20 atualmente propostas não resolvem.
Reforçamos mais uma vez a necessidade de negociarmos o recesso de meio de ano das creches (e também pros funcionários da EA), por uma questão de isonomia e de ligação com aquilo que é praticado na educação básica fora da USP.
Também destacamos a questão da liberdade sindical, já que mais uma vez a reitoria se nega a dar a possibilidade de funcionários que não sejam da direção do sindicato possam ter liberação para participar de eventos promovidos pelo sindicato.
Colocamos com bastante peso a questão dos motoristas, que acumulam muitas horas e trabalham bem além das 2h extras permitidas. Nossa reivindicação, neste caso, é que o que exceder as 2h sejam pagas como horas extras.
Mesmo com nossas ponderações, os membros da reitoria não garantiram avançar mais em nenhuma proposta.
Nos próximos dias iniciaremos as assembleias para discussão e votação do novo Acordo Coletivo, bem como da Contribuição Negocial. Participem!